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Estudo sobre o estado da Acessibilidade dos sítios Web dos estabelecimentos de ensino superior
Formatos disponíveis
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FCT/DSI/Unidade ACESSO. (dezembro 2013). Estudo sobre o estado da Acessibilidade dos sítios Web dos estabelecimentos de ensino superior (ePub3, 1.8MB). Unidade ACESSO do Departamento da Sociedade da Informação da Fundação para a Ciência e a Tecnologia.
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Descarregar ePub3 (1.8MB)Ficha Técnica
TítuloEstudo sobre o estado da Acessibilidade dos sítios Web dos estabelecimentos de ensino superior
Ano
2013
Editor
Unidade ACESSO do Departamento da Sociedade da Informação da Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

Sumário
A equipa da Unidade ACESSO da FCT não divulga publicamente os dados individuais de cada estabelecimento de Ensino Superior, mas estes dados poderão ser solicitados pelos respetivos responsáveis dos sítios Web. A Unidade ACESSO dispõe de relatórios individuais por página de cada um dos sítios e pode colocar o sistema de monitorização à disposição das instituições de Ensino Superior.
- Apenas 15% dos sítios têm todas as imagens legendadas. Nos que têm legendas, alguns fazem-no mal – em 23% dos sítios foram localizadas legendas de imagens incorretas, do tipo “image.jpg” (nome do ficheiro para descrever o conteúdo da imagem);
- 90% dos sítios mistura estilo com estrutura do documento. As boas práticas de acessibilidade recomendam que o estilo do documento deve ser colocado numa folha de estilos separado da estrutura do documento, a qual é marcada no HTML;
- 67% dos sítios usa tamanhos de letra definidos numa unidade de medida absoluta. O tamanho da letra deve ser definido em unidades relativas;
- Nos formulários, 74% dos campos de edição não têm informação contextual associada. Para quem usa tecnologias de apoio é mais difícil, nestes campos, saber o que deve ser preenchido;
- Em 84% dos sítios foram encontradas hiperligações compostas exclusivamente por imagens sem legenda. Este tipo de ocorrência configura um dos erros mais graves de acessibilidade;
- Em 76% dos sítios, o atributo title das hiperligações limita-se a repetir o texto da hiperligação e por isso mesmo com valor funcional inútil. Este é um erro muito típico nas construções Web da atualidade;
- Em 67% dos sítios foram encontradas páginas sem quaisquer cabeçalhos marcados. Um dos aspetos mais importantes em acessibilidade é a estrutura dos documentos – uma página sem estrutura com significado é um “monte de texto”;
- Em 299 sítios foram encontradas tabelas, supostamente de dados, sem os cabeçalhos devidamente identificados e marcados.
Alguns dos problemas técnicos encontrados ficam abaixo sintetizados:
Para além da visão global de conformidade, o estudo desce à análise do elemento e do atributo HTML, apresentando algumas técnicas de acessibilidade que devem ser observadas.
Foi nos Açores e em Évora que se encontraram, em termos médios, as melhores práticas. No entanto, o líder do top 10 dos estabelecimentos melhor cotados encontra-se em Lisboa. A Escola Superior de Tecnologias da Saúde de Lisboa lidera o ranking com índice AccessMonitor de 9,3 (numa escala de 1 a 10).
Apesar de não se ter encontrado nenhum sítio conforme com o nível ‘A’ das WCAG 2.0, 54% dos sítios obtiveram nota AccessMonitor superior a 5.
“todos os sites Internet que disponibilizem exclusivamente informação estão obrigados a cumprir o nível ‘A’ das WCAG 2.0, a partir de 8 de fevereiro de 2013. O RNID recomenda mesmo para este tipo de sítios Web o nível ‘AA’;
todos os sites Internet que disponibilizem serviços online estão obrigados a cumprir o nível ‘AA’ das WCAG 2.0, a partir de 8 de fevereiro de 2013. O RNID recomenda mesmo o nível ‘AAA’ para este tipo de sítios Web.”
A análise efetuada pelo Departamento da Sociedade de Informação (DSI) da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, IP, durante o ano de 2013, aos 338 sítios Web institucionais que compõem o universo dos estabelecimentos de Ensino Superior, revela que nenhum dos sítios cumpre com os requisitos mínimos (nível A) constantes das diretrizes de acessibilidade recomendadas pelo Consórcio Internacional W3C. A versão 2.0 das Web Content Accessibility Guidelines (WCAG) entrou no ordenamento jurídico nacional através do Regulamento Nacional de Interoperabilidade Digital (RNID), e para os conteúdos digitais disponibilizados pelas instituições de Ensino Superior assumem mesmo um caráter obrigatório desde fevereiro de 2013. Diz o RNID:
“todos os sites Internet que disponibilizem exclusivamente informação estão obrigados a cumprir o nível ‘A’ das WCAG 2.0, a partir de 8 de fevereiro de 2013. O RNID recomenda mesmo para este tipo de sítios Web o nível ‘AA’;
todos os sites Internet que disponibilizem serviços online estão obrigados a cumprir o nível ‘AA’ das WCAG 2.0, a partir de 8 de fevereiro de 2013. O RNID recomenda mesmo o nível ‘AAA’ para este tipo de sítios Web.”
Apesar de não se ter encontrado nenhum sítio conforme com o nível ‘A’ das WCAG 2.0, 54% dos sítios obtiveram nota AccessMonitor superior a 5.
Foi nos Açores e em Évora que se encontraram, em termos médios, as melhores práticas. No entanto, o líder do top 10 dos estabelecimentos melhor cotados encontra-se em Lisboa. A Escola Superior de Tecnologias da Saúde de Lisboa lidera o ranking com índice AccessMonitor de 9,3 (numa escala de 1 a 10).
Para além da visão global de conformidade, o estudo desce à análise do elemento e do atributo HTML, apresentando algumas técnicas de acessibilidade que devem ser observadas.
Alguns dos problemas técnicos encontrados ficam abaixo sintetizados:
- Apenas 15% dos sítios têm todas as imagens legendadas. Nos que têm legendas, alguns fazem-no mal – em 23% dos sítios foram localizadas legendas de imagens incorretas, do tipo “image.jpg” (nome do ficheiro para descrever o conteúdo da imagem);
- 90% dos sítios mistura estilo com estrutura do documento. As boas práticas de acessibilidade recomendam que o estilo do documento deve ser colocado numa folha de estilos separado da estrutura do documento, a qual é marcada no HTML;
- 67% dos sítios usa tamanhos de letra definidos numa unidade de medida absoluta. O tamanho da letra deve ser definido em unidades relativas;
- Nos formulários, 74% dos campos de edição não têm informação contextual associada. Para quem usa tecnologias de apoio é mais difícil, nestes campos, saber o que deve ser preenchido;
- Em 84% dos sítios foram encontradas hiperligações compostas exclusivamente por imagens sem legenda. Este tipo de ocorrência configura um dos erros mais graves de acessibilidade;
- Em 76% dos sítios, o atributo title das hiperligações limita-se a repetir o texto da hiperligação e por isso mesmo com valor funcional inútil. Este é um erro muito típico nas construções Web da atualidade;
- Em 67% dos sítios foram encontradas páginas sem quaisquer cabeçalhos marcados. Um dos aspetos mais importantes em acessibilidade é a estrutura dos documentos – uma página sem estrutura com significado é um “monte de texto”;
- Em 299 sítios foram encontradas tabelas, supostamente de dados, sem os cabeçalhos devidamente identificados e marcados.
A equipa da Unidade ACESSO da FCT não divulga publicamente os dados individuais de cada estabelecimento de Ensino Superior, mas estes dados poderão ser solicitados pelos respetivos responsáveis dos sítios Web. A Unidade ACESSO dispõe de relatórios individuais por página de cada um dos sítios e pode colocar o sistema de monitorização à disposição das instituições de Ensino Superior.
Índice
- Sumário executivo
- Ferramentas de análise
- Metodologia
- Caraterização da amostra
- Resultados
- Símbolo de acessibilidade à web
- Nível de conformidade com as WCAG 2.0
- Índice AccessMonitor
- Ensino Privado e Ensino Público
- Ensino Universitário, Politécnico, Militar e Concordatário
- Resultados por distrito
- As melhores práticas – região autónoma dos Açores
- As melhores práticas no Continente – Évora
- As piores práticas – V. do Castelo, Beja, Leiria e Guarda
- Os 10 estabelecimentos com as melhores práticas
- Os 10 estabelecimentos com as piores práticas
- Resultados Globais por técnica
- Legenda das imagens
- Botões Gráficos
- Mapas de imagem
- Inserção de elementos multimédia
- Gramática de (x)HTML
- Tamanho de letra (unidade de medida)
- Formulários
- Hiperligações e Listas de Hiperligações (Menus)
- Idioma principal da página
- Cabeçalhos
- Teclas de atalho
- Tabelas layout e de dados
- Conclusão – discussão dos resultados
- A conformidade para com as WCAG 2.0
- O uso do símbolo de acessibilidade Web
- Análise por elementos
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